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Inspiração Renascentista
Certa vez li que todos nós nascemos com “alguma genialidade” de Leonardo da Vinci, o problema é que não sabemos e por vezes somos tolhidos nas próprias escolas abandonando nossas possibilidades de criatividade.
Da Vinci, nasceu em 1452, próximo a Firenze e foi um dos grandes nomes do renascimento com suas pinturas. Curioso por natureza, ele fazia muitas coisas ao mesmo tempo e dedicou-se a entender áreas diversas como física, mecânica, astronomia, física, biologia e muitas outras. Tudo era palco de exploração e experimentação das cores da natureza aos pássaros, obteve suas inspirações ali no seu próprio universo. Passou a segunda metade de sua vida, escrevendo e deixou um legado de mais de quatro mil páginas manuscritas que hoje fazem parte de acervos de importantes museus.
Quantas vezes nos perguntamos se somos suficientemente criativos, como obter ideias inovadoras e, como se fosse um botão, desejamos ligá-lo na hora que precisarmos. Buscamos diversas fontes de inspiração, mas na maioria das vezes ela não “acende” como sugerem algumas imagens de lâmpadas.
Quando crianças boa parte da geração da minha geração, brincou de construir castelos de areia, fez comidinhas com barro, testou a luz dos vagalumes em ambientes fechados. Quis entender como a borboleta nasce tão feia e fica tão bela depois. Quando crianças perguntamos “por que” sem medo de dizer que nada entendemos do mundo ainda. Exploramos todas as possibilidades e formas de achar respostas para nossas questões mais simples.
A anatomia da criatividade está presente na maioria das crianças, mas na medida em que crescemos somos encorajados ou reprimidos a expor essa faceta. O ambiente pragmático que vivemos, apaga de certa forma nossa curiosidade pela vida, nosso lado explorador e experimentador.
As inspirações para criar, de soluções simples do dia-a-dia as mais difíceis decisões de nossa vida profissional, podem ocorrer no mais puro deleite de um bom banho de chuveiro, uma soneca à tarde, ou naquele momento de ócio criativo, cada vez mais raro.
Mas justamente nesses momentos, as ideias nascem, afloram e nos sentimos criativos novamente, simplesmente por que não temos censura e rédeas, deixamos nosso lado explorador e curioso da infância, prosseguir sem medo.
Da próxima vez que se deparar com um problema a ser resolvido, crie coragem para correr riscos. As inspirações não ocorrem por acaso e são resultados de muita experimentação, iterações (repetições) e aprendizado obtido com erros anteriores. Liberte seu lado experimentador para inovar, a inspiração certamente virá mais facilmente.
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