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Sedução ao pé da letra
18 de dezembro de 2011 | Por avemarketing em comunicação, destaquesQue a publicidade (texto publicitário) utiliza de uma linguagem sedutora, todos nós sabemos, apesar de que os anúncios não predispõe automaticamente a compra e consumo direto de um produto/serviço e conforme Gade (1998) “existe grande controvérsia sobre até que ponto a propaganda e outros tipos de promoção conseguem persuadir o consumidor a usar produtos de que não tem necessidade ou que não deseja”.Ou seja, as bases sempre serão as necessidades, desejos e motivações internas que levam o indivíduo ao consumo. Este entendimento, inclusive, proporciona várias possibilidades de debates no âmbito da publicidade infantil por exemplo, apesar que defendo que á criança cabem uma série de cuidados, mas nunca o impedimento da criação de oportunidades para discernimento sobre o certo e errado, monitorado por adultos.
Bem, mas sobre a sedução em si, temos as proposições de Baudrillard(1995) na qual a sociedade prega a felicidade individual e para esse o consumo pode ser uma alternativa. Ainda, para o mesmo autor, os objetos estão inseridos em um contexto de arranjo e ambiente, facilmente percebidos nas peças publicitárias e na linguagem sedutora. Ou seja, para Baudrillard, os objetos estão em relação intensa com tudo que o cerca e quem o usa – “ambiência”. A publicidade, então, cria esse “jogo”, ou seja, confere ao ser humano a visão dele mesmo inserida no ambiente e, na maioria dos casos, com sedução, conforme os desejos humanos.
Tal análise e situação pode ser observada em vários tipos de comunicação publicitária, mas quero socializar uma em particular. A comunicação do Fiat 500 Abarth. Nesta veiculação, o uso de objeto-ambiente é reforçado com uma original linguagem sedutora, senão literal, ao ser humano inserido no processo.
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E quanto à “linguagem vendedora”? Ela existe na publicidade, ou é uma invenção dos donos de empresas que só querem fazer publicidade para obter lucro imediato?